AMEBÍASE
Autoras: Jessica Moreira
Lucinete Sousa
Michelle Silva
Raquel almeida
É uma
infecção por parasita ou protozoário podendo ficar restrita ao intestino, tendo
como principal sintoma a diarréia, ou não, causando febre e sintomas diferentes
dependendo do órgão “invadido”. Mais freqüentemente o órgão preferencial a ser
comprometido é o fígado. O agente causal é a Entamoeba
hystolitica. Este parasita infecta aproximadamente 1% da população mundial,
principalmente a população pobre de países em desenvolvimento.
Sintomas:
As pessoas
com amebíase vão desde a diarréia com cólicas e aumento dos sons intestinais
até a diarréia mais intensa com perda de sangue nas fezes, febre e
emagrecimento. Nestes casos ocorre invasão da parede do intestino grosso com
inflamação mais intensa e os médicos chamam de colite. Podem ocorrer ulcerações
no revestimento interno do intestino grosso, por esta razão o sangramento.
Raramente a infecção causa perfuração do intestino, quando ocorre a
manifestação é de doença abdominal grave com dor intensa, rigidez e aumento da
sensibilidade da parede além de fraqueza extrema da pessoa afetada. A doença
pode apresentar-se de forma mais branda com diarreia intermitente levando muitos
anos até surgir um comprometimento do estado geral.
Não muito
comumente o protozoário pode penetrar na circulação e formar abscessos
(coleções fechadas no interior de algum órgão ou estrutura do corpo) no fígado
que causam dor e febre com calafrios. Estes abscessos podem romper-se para o
interior do abdômen ou mesmo do tórax comprometendo as pleuras (camada que
reveste os pulmões) ou o pericárdio (camada que reveste o coração).
Através da
ingestão de alimentos ou água contaminada com matéria fecal com os cistos da Entamoeba. Pode-se adquirir de
outras formas, mas são bem menos freqüentes e estão restritas praticamente a
pessoas com a imunidade comprometida.
Tratamento:
A droga mais
utilizada pelos médicos é um antimicrobiano com nome de metronidazol, mas
existem outros com uso recomendado para circunstâncias específicas. O tempo de
tratamento pode variar conforme o comprometimento da pessoa. Às vezes, quando
houver a formação de abscessos hepáticos pode ser necessário aspirá-los com
agulha para diagnóstico ou tratamento, muito raramente estes casos irão a
cirurgia.
Como diagnosticar?
O exame de
fezes detecta o parasita com alguma facilidade. A forma mais invasiva depende
do que os médicos chamam de exames de imagem (tomografia computadorizada,
ecografia ou ressonância magnética). Algumas vezes para confirmação diagnóstica,
além do exame de imagem os médicos usam agulhas finas para puncionar os abscessos.
Nas formas mais invasivas, quando o diagnóstico não for possível por
identificação do cisto utiliza-se exames de sangue para a detecção da presença
de anticorpos contra o parasita.
Prevenção:
·
Como
na maioria das parasitoses intestinais as medidas de saneamento básico como
tratamento da água e esgotos são decisivas na prevenção desta doença.
·
Os
alimentos mais freqüentemente contaminados são os vegetais cultivados junto ao
solo. A higiene destes alimentos crus deve ser rigorosa com detergentes potentes
seguido de imersão em solução de vinagre ou ácido acético por 10 a 15 minutos.
A água somente após ser fervida fica totalmente livre destes protozoários.
·
O
tratamento adequado destes pacientes ajuda a eliminar fontes de propagação da
doença, principalmente na zona rural onde a água tratada não é sempre
disponível.
·
Os
hábitos gerais de higiene como lavar as mãos após o uso do sanitário são
medidas de educação que com certeza contribuem na prevenção. A fiscalização dos
prestadores de serviços na área de alimentos pela vigilância sanitária é de
suma importância.
Questões:
1) Amebiase
é uma infecção por parasita ou protozoário podendo ficar restrita ao intestino,
tendo como principal sintoma a diarréia, ou não, causando febre e sintomas
diferentes dependendo do órgão “invadido”. Explique seu ciclo de vida da
Amebiase:
2) Quais
são os meios de prevenção?
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf
(ministério da saúde)
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